Empresas investem no estrangeiro

Entre 2009 e 2011, 15,3 por cento das empresas em Portugal com mais de 100 trabalhadores deslocalizaram actividades para o estrangeiro, sobretudo para a UE e PALOP, e 12 por cento planeiam fazê-lo entre 2012 e 2015.

Estes são os principais resultados do inquérito europeu às Cadeias de Valor Globais, realizado por um conjunto de 15 países entre Maio e Outubro de 2012, e divulgados, na segunda-feira, 25, pelo Instituto Nacional de Estatística.

O estudo indica que, face ao período 2001-2006, a percentagem de empresas que recorreram ao «sourcing» internacional aumentou 3,1 pontos percentuais.

Entre as empresas que deslocalizaram actividades para o estrangeiro, entre 2009 e 2011, 72 por cento faziam parte de um grupo económico.

O sector industrial foi o mais activo nesta matéria, com 18,2 por cento das empresas a procurarem produzir lá fora.

Relativamente ao período 2012-2015, 11,9 por cento das empresas com 100 ou mais pessoas ao serviço têm planos para realizarem «sourcing» internacional. Esta percentagem sobe para os 56,4 por cento entre as empresas que deslocalizaram actividades entre 2009 e 2012.

O INE salienta ainda que a deslocalização para o estrangeiro de postos de trabalho de elevada qualificação é o principal impacto do «sourcing» internacional no emprego.



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