Entrevista com Domenico Losurdo

Democracia apenas para o «povo dos senhores»?

Jonathan Lefèvre e Daniel Zamora

Do­me­nico Lo­surdo é um fi­ló­sofo co­mu­nista ita­liano. O jornal So­li­daire, do Par­tido do Tra­balho da Bél­gica, en­tre­vistou-o à margem de uma con­fe­rência sobre o seu livro, «Contra-His­tória do Li­be­ra­lismo». En­tre­vista em ver­melho vivo.

«Não há uma evo­lução es­pon­tânea graças à qual o li­be­ra­lismo tenha su­pe­rado as cláu­sulas de ex­clusão. A sua su­pe­ração deve-se apenas aos mo­vi­mentos de pro­testo»

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Foi sua in­tenção es­crever um «Livro Negro do Li­be­ra­lismo»?

Do­me­nico Lo­surdo – Não. Al­gumas pes­soas fazem a com­pa­ração com o «Livro Negro do Co­mu­nismo»,(1) mas esta «Contra-His­tória do Li­be­ra­lismo» contém uma parte final em que se fala do le­gado per­ma­nente do li­be­ra­lismo. Se fosse pu­bli­cada uma nova edição do «Livro Negro» com um pa­rá­grafo final sobre o le­gado per­ma­nente do co­mu­nismo, então a com­pa­ração seria acei­tável.

 

Por que es­creveu este livro?

A ide­o­logia do­mi­nante tem vá­rios as­pectos. Por um lado, des­creve uma ha­gi­o­grafia da tra­dição li­beral. Por outro, toda a tra­dição re­vo­lu­ci­o­nária ou é ig­no­rada ou di­fa­mada, não apenas o co­mu­nismo, mas também as cor­rentes mais ra­di­cais da Re­vo­lução Fran­cesa, também a grande re­vo­lução dos es­cravos ne­gros em Santo Do­mingo (hoje Haiti).

Des­crevi em vá­rios li­vros a con­tri­buição fun­da­mental do mo­vi­mento re­vo­lu­ci­o­nário, do mo­vi­mento co­mu­nista, para o ad­vento da de­mo­cracia no Oci­dente. Por outro lado, devia ex­plicar que não foi o li­be­ra­lismo en­quanto tal que pro­duziu a de­mo­cracia no Oci­dente. No final do livro, por exemplo, cito au­tores ame­ri­canos que mos­tram muito cla­ra­mente que, mesmo de­pois da II Guerra Mun­dial, mesmo de­pois do es­ma­ga­mento do III Reich, os Es­tados Unidos con­ti­nu­avam a ser um Es­tado ra­cista. Por exemplo, em muitos es­tados dos EUA, havia leis que pu­niam muito se­ve­ra­mente as re­la­ções se­xuais e o ca­sa­mento entre brancos e as ou­tras «raças». Este Es­tado in­ter­feria muito du­ra­mente in­clu­sive ao nível mais ín­timo da vida pes­soal.

Des­crevo um epi­sódio muito em­ble­má­tico: em 1952, nos EUA, a dis­cri­mi­nação ra­cial nas es­colas, meios de trans­porte, ci­nemas, etc., con­ti­nuava a existir. O Tri­bunal Su­premo foi então cha­mado a pro­nun­ciar-se sobre se estas dis­cri­mi­na­ções ra­ciais eram ou não cons­ti­tu­ci­o­nais. Antes da de­li­be­ração, o Tri­bunal re­cebeu uma carta do Mi­nis­tério da Jus­tiça que dizia: «Se de­ci­direm que as normas que regem a dis­cri­mi­nação são le­gí­timas no plano cons­ti­tu­ci­onal, isso será uma grande vi­tória para o mo­vi­mento co­mu­nista, para os mo­vi­mentos dos povos do Ter­ceiro Mundo, no sen­tido em que podem de­sa­cre­ditar a de­mo­cracia nos Es­tados Unidos. Só po­demos con­quistar le­gi­ti­mi­dade aos olhos do Ter­ceiro Mundo se de­ci­dirmos que as normas da dis­cri­mi­nação ra­cial são in­cons­ti­tu­ci­o­nais». Por­tanto, o fim ou quase o fim do Es­tado ra­cial nos Es­tados Unidos não pode ser com­pre­en­dido sem o de­safio do mo­vi­mento co­mu­nista e do mo­vi­mento re­vo­lu­ci­o­nário dos povos co­lo­ni­zados do Ter­ceiro Mundo. Não há ne­nhuma en­do­gé­nese(2), ne­nhuma evo­lução es­pon­tânea através da qual o li­be­ra­lismo su­pere estas cláu­sulas de ex­clusão. Pelo con­trário, as causas da ex­clusão foram su­pe­radas uni­ca­mente graças aos mo­vi­mentos de pro­testo.

 

Afirma que o li­be­ra­lismo é uma de­mo­cracia apenas vá­lida para o «povo dos se­nhores». Quem é este «povo»?

No meu livro evoco o pé­riplo aos Es­tados Unidos de dois vi­a­jantes, Alexis de Toc­que­ville, grande pen­sador li­beral, e Victor Scho­el­cher, mi­nistro após a Re­vo­lução Fran­cesa de 1848, que de­cretou a abo­lição da es­cra­va­tura nas co­ló­nias fran­cesas. Estas duas per­so­na­li­dades vi­a­jaram se­pa­ra­da­mente pelos Es­tados Unidos na dé­cada de 1830. E ambos fazem quase a mesa des­crição. Toc­que­ville des­creve a ter­rível es­cra­va­tura dos ne­gros e re­lata que os ín­dios são ex­ter­mi­nados. Mas a sua con­clusão é de que os Es­tados Unidos são a maior de­mo­cracia do mundo. O des­tino dos povos co­lo­ni­zados não tem qual­quer papel na de­fi­nição que Toc­que­ville faz dos Es­tados Unidos en­quanto de­mo­cracia.

Scho­el­cher, por sua vez, re­co­nhece que, no que res­peita à co­mu­ni­dade branca, existe o Rule of Law [es­tado de di­reito], o di­reito cons­ti­tu­ci­onal, a in­de­pen­dência da ma­gis­tra­tura, a eleição do pre­si­dente pelo povo, etc. Porém, toma o des­tino dos ín­dios e dos ne­gros como a prova de que os Es­tados Unidos são um dos pi­ores sis­temas des­pó­ticos que po­demos con­ceber.

Há essa «raça» de se­nhores, quase todos pro­pri­e­tá­rios de es­cravos, e é esse sen­ti­mento de su­pe­ri­o­ri­dade in­fi­nita que os brancos nu­trem em re­lação aos ou­tros que es­ta­be­lece re­la­ções de res­peito no plano do go­verno, da lei. Esta de­mo­cracia do «povo de se­nhores» con­tinua a existir hoje.

Todo o mundo sabe que a pro­pa­ganda oci­dental pro­clama Is­rael como a única de­mo­cracia do Médio Ori­ente. Não de­vemos su­bes­timar o facto de que, para os ci­da­dãos is­ra­e­litas, existe um es­tado de di­reito. Mas nin­guém ig­nora que os pa­les­ti­ni­anos são con­de­nados sem jul­ga­mento, sem se­quer sa­berem de que crime são acu­sados… É uma «de­mo­cracia para o povo dos se­nhores».

Al­guns in­ves­ti­ga­dores de­signam-na como «Her­ren­volk de­mo­cracy».(3)

Po­demos assim com­pre­ender a coisa mais ter­rível: esta de­mo­cracia para o povo dos se­nhores pode trans­formar-se sem grandes di­fi­cul­dades em di­ta­dura do povo dos se­nhores. É o na­zismo, o fas­cismo.

 

É ainda esse o caso na Eu­ropa ou nos Es­tados Unidos hoje?

Nos Es­tados Unidos vemos Guan­tá­namo, Abu Grahib ou pri­sões desse gé­nero no Afe­ga­nistão. Nestes casos, o es­tado de di­reito não vi­gora. Mas se con­si­de­rarmos não apenas as re­la­ções entre os in­di­ví­duos mas também as re­la­ções entre os es­tados, torna-se claro que o im­pe­ri­a­lismo norte-ame­ri­cano ou eu­ropeu não quer re­co­nhecer a igual­dade entre os es­tados. Qual é a ide­o­logia que o Oci­dente re­pre­senta? Alega que «o Con­selho de Se­gu­rança nos deu au­to­ri­zação para fazer uma guerra». Muito bem. Mas se o Con­selho re­cusar tal au­to­ri­zação, são eles pró­prios a ar­ro­garem-se o di­reito de fazer a guerra, por exemplo, na Ju­gos­lávia, no Iraque ou na Síria. No que res­peita às re­la­ções com o resto do mundo, o Oci­dente fun­ciona ainda como uma de­mo­cracia para o povo dos se­nhores.

Cito um his­to­ri­ador norte-ame­ri­cano, Ge­orge Fre­drickson, que ex­plica que as dis­cri­mi­na­ções ra­ciais nos Es­tados Unidos dos anos 30 não se dis­tin­guem da ati­tude do III Reich para com os ju­deus. No final do sé­culo XIX e iní­cios do sé­culo XX, nos Es­tados Unidos, o lin­cha­mento de ne­gros era or­ga­ni­zado como um es­pec­tá­culo de massas. Tra­tava-se de tor­turas que du­ravam vá­rias horas. Os alunos ti­nham um dia sem aulas para as­sis­tirem a este es­pec­tá­culo.

Fre­drickson des­creve também como a Her­ren­volk De­mo­cracy se pode trans­formar em di­ta­dura para o povo dos se­nhores. Em me­ados do sé­culo XIX, na Ca­ro­lina do Sul, a pena de morte não se apli­cava apenas ao es­cravo que fugia, mas também a qual­quer pessoa que o ti­vesse aju­dado a fugir. Cada ame­ri­cano era obri­gado a tornar-se num ca­çador de ho­mens, havia uma mo­bi­li­zação a favor da es­cra­va­tura e rei­nava uma at­mos­fera to­ta­li­tária. Nas con­di­ções de uma crise his­tó­rica, como a que se ve­ri­ficou nos anos 30, esta de­mo­cracia pode trans­formar-se sem di­fi­cul­dade numa di­ta­dura. Se lermos a his­tória dos es­tados, vemos a grande va­li­dade da tese de Marx e de En­gels, se­gundo a qual «não pode ser livre um povo que oprime ou­tros povos».

E esta ló­gica mantém-se ainda hoje. Já re­feri Guan­tá­namo, onde pri­si­o­neiros são tor­tu­rados e con­si­de­rados como bár­baros. Em geral não são ci­da­dãos dos Es­tados Unidos. Mas há uma ex­cepção. Todas as terças-feiras, Obama dis­cute com a CIA a «kill-list», a lista das pes­soas sus­peitas de ter­ro­rismo que podem ser aba­tidas por drones. Nesta lista há ci­da­dãos dos Es­tados Unidos. Mesmo para os ci­da­dãos norte-ame­ri­canos, esta de­mo­cracia para o povo dos se­nhores pode voltar-se contra eles.

 

Muitos his­to­ri­a­dores re­jeitam a noção de uni­ver­sa­lismo. Você, não. Porquê?

Essa cor­rente his­tó­rica que cri­tica o uni­ver­sa­lismo en­quanto tal é er­rónea. O ca­pí­tulo mais ter­rível da his­tória do co­lo­ni­a­lismo foi o na­zismo. O na­zismo é a ra­di­ca­li­zação da tra­dição co­lo­nial. Basta ler os dis­cursos de Hi­tler ou os textos de Ro­sen­berg, o ideó­logo do III Reich, que fala ca­lo­ro­sa­mente do Es­tado ra­cial dos Es­tados Unidos. Diz que é o Es­tado do fu­turo. Per­gunta-se: o co­lo­ni­a­lismo foi con­du­zido pelo uni­ver­sa­lismo ou pelo anti-uni­ver­sa­lismo? O na­zismo quer re­duzir à es­cra­va­tura ou ex­ter­minar os «Un­ter­mens­chen», os sub-hu­manos, esses seres que têm a apa­rência de ho­mens mas que não o são. O na­zismo é o maior anti-uni­ver­sa­lismo. Até des­truiu o con­ceito uni­versal de homem. Existem os ho­mens au­tên­ticos, os ari­anos, e os ou­tros. Ro­sen­berg chega a dizer que o uni­ver­sa­lismo é uma in­venção da raça ju­daica. Se nos de­bru­çarmos sobre a his­tória do termo Un­ter­mensch, vemos que não foram os nazis que o in­ven­taram. Trata-se da tra­dução de «under man», termo que veio dos Es­tados Unidos no início do sé­culo XX e que de­finia os ne­gros. Por­tanto, já nessa al­tura havia a des­cons­trução do con­ceito de homem uni­versal.

Qual foi o mo­vi­mento que pôs em causa o co­lo­ni­a­lismo? A Re­vo­lução de Ou­tubro. Lé­nine não lançou só um apelo aos ope­rá­rios para se in­sur­girem contra o ca­pi­ta­lismo, contra o im­pe­ri­a­lismo. Também lançou um apelo aos es­cravos das co­ló­nias para se re­vol­tarem contra a do­mi­nação das ditas raças su­pe­ri­ores. A ide­o­logia de Lé­nine é uni­ver­sa­lista.

 

No seu livro iden­ti­fica duas cor­rentes: o ra­di­ca­lismo e o li­be­ra­lismo…

O li­be­ra­lismo é uma ca­te­goria muito mais ampla do que o ra­di­ca­lismo. O li­be­ra­lismo é a de­fesa do in­di­víduo contra o poder de Es­tado. Mas a de­fi­nição do li­be­ra­lismo varia ao longo dos pe­ríodos. An­drew Flet­cher, no sé­culo XVII, que se con­si­de­rava re­pu­bli­cano (o que era muito re­vo­lu­ci­o­nário, uma vez que todo o mundo era mo­nár­quico), cri­ti­cava o poder ab­so­luto do mo­narca. O seu dis­curso é o da li­ber­dade do in­di­víduo. No en­tanto, por outro lado, Flet­cher é a favor da es­cra­va­tura, mesmo da es­cra­va­tura dos va­ga­bundos brancos. Para ele, o in­di­víduo era só o in­di­víduo da classe do­mi­nante, a classe mais abas­tada in­glesa. Em prol deste in­di­víduo está dis­posto a travar uma grande luta contra o poder da mo­nar­quia. É a pri­meira fase do li­be­ra­lismo.

Para a se­gunda fase to­memos John Locke, fi­ló­sofo in­glês do sé­culo XVII. Ex­cluía a es­cra­va­tura branca mas, é claro, não a dos ne­gros. Aliás, era ac­ci­o­nista da Royal African Com­pany, com­pa­nhia que se de­di­cava ao co­mércio de ne­gros. Neste pe­ríodo, o in­di­víduo é apenas o in­di­víduo branco. Os ne­gros não são cons­ti­tuídos de in­di­ví­duos, são ins­tru­mentos de tra­balho.

De­pois da Guerra da Se­cessão e da abo­lição da es­cra­va­tura negra, os li­be­rais cri­ticam a es­cra­va­tura em geral, mas nos Es­tados Unidos e nas co­ló­nias eu­ro­peias, o es­tado de di­reito não vi­gora para as raças in­fe­ri­ores. O li­be­ra­lismo é a favor do di­reito às li­ber­dades in­di­vi­duais, mas isso não é com­pre­en­dido na sua uni­ver­sa­li­dade. As causas da ex­clusão va­riam con­forme as épocas e fases do li­be­ra­lismo, que se adapta às grandes lutas.

Qual é a di­fe­rença entre li­be­ra­lismo e ra­di­ca­lismo? To­memos Toc­que­ville. Cri­ti­cava a es­cra­va­tura ofi­cial, era um abo­li­ci­o­nista, mas nunca teria pen­sado em en­co­rajar uma re­volta de es­cravos. Não con­si­de­rava os ne­gros como in­ter­lo­cu­tores vá­lidos, estes eram apenas os brancos.

To­memos de se­guida Con­dorcet, fi­ló­sofo do sé­culo XVIII, que es­creveu uma carta aberta aos es­cravos ne­gros. São estes os in­ter­lo­cu­tores de Con­dorcet, que vai ainda mais longe. Afirma que «os es­cla­va­gistas não con­si­deram os ne­gros como ho­mens. Eu con­si­dero ho­mens apenas os ne­gros, não os pro­pri­e­tá­rios de es­cravos».

Para Con­dorcet, os amigos da li­ber­dade são os ne­gros e os es­cravos ne­gros, e não con­si­dera os pro­pri­e­tá­rios de es­cravos como in­ter­lo­cu­tores. Vê-os como ini­migos da li­ber­dade. É isto o ra­di­ca­lismo.

 

Ao fazer um re­trato do li­be­ra­lismo também men­ciona uma al­ter­na­tiva

Na úl­tima parte, sobre o le­gado do li­be­ra­lismo, apelo às cor­rentes an­ti­ca­pi­ta­listas, aos co­mu­nistas a não ne­gli­gen­ci­arem este le­gado per­ma­nente. Os co­mu­nistas devem aprender al­guma coisa do li­be­ra­lismo. Nou­tros li­vros re­feri a ne­ces­si­dade da «des­mes­si­a­ni­zação» do pro­grama co­mu­nista. De­pois da Re­vo­lução de Ou­tubro, Ernst Bloch, um grande fi­ló­sofo alemão, es­creveu na pri­meira edição da sua obra «Es­pí­rito da Utopia» que os so­vi­etes trans­for­ma­riam o poder em amor. Trata-se de um mes­si­a­nismo. Acaba-se a con­tra­dição. Na se­gunda edição eli­minou essa afir­mação. O pro­blema não é a trans­for­mação do poder em amor.

A so­ci­e­dade pós-ca­pi­ta­lista não será o amor uni­versal, como pensou Bloch a certa al­tura. Será uma so­ci­e­dade onde não ha­verá con­tra­dição an­ta­gó­nica. Temos que pensar numa eman­ci­pação ra­dical, mas isso não é o fim da his­tória.

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En­tre­vista pu­bli­cada, em 29 de Abril, no site do jornal So­li­daire. Tra­dução do francês da res­pon­sa­bi­li­dade da re­dacção do Avante! Ori­ginal em: (http://​www.ptb.be/​index.php?id=1326&tx_tt­news%5btt_­news%5d=34548&cHash=5f68c62752139c2e36ebbc47f6f6e5cc)

(1) Livro de pro­pa­ganda an­ti­co­mu­nista pu­bli­cado em 1997 que teve grande eco antes de ser de­sa­cre­di­tado por his­to­ri­a­dores e por me­tade da­queles que nele co­la­bo­raram. (Nota da re­dacção do So­li­daire)

(2) For­mação de cé­lulas no in­te­rior de ou­tras cé­lulas. (Nota da re­dacção do So­li­daire)

(3) Re­gime po­lí­tico que não re­co­nhece igual­dade de di­reitos às di­fe­rentes et­nias (vide época do apartheid na África do Sul ou Is­rael ac­tu­al­mente). (Nota da re­dacção do So­li­daire)

 



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