Espionagem
A maioria dos europeus e norte-americanos é contra programas de vigilância cujos alvos sejam os cidadãos nacionais ou de estados aliados, mostram os resultados de um inquérito promovido pela organização German Marshall Fund (GMF) junto de cibernautas dos EUA, França, Alemanha, Suécia e Grã-Bretanha.
Segundo os dados da pesquisa, a maioria dos questionados não considera justificável a intercepção das comunicações nacionais a pretexto da defesa da segurança dos respectivos países. Alemães (70 por cento), norte-americanos (54 por cento), franceses e suecos (52 por cento) e britânicos (44 por cento) manifestam que essas práticas de espionagem não tem cabimento por violarem o direito à privacidade.
Quando a pergunta foi feita em relação à espionagem a estados aliados, os inquiridos expressaram igual oposição e indicaram semelhante falta de fundamento, com os germânicos a responderem em idêntica proporção, mas os norte-americanos, franceses, suecos e britânicos a fazê-lo em percentagens ligeiramente inferiores.