“A meta do crescimento pode não ser atingida devido ao forte efeito recessivo [do Orçamento do Estado] Basta fazer contas simples de aritmética.”

(Silva Peneda, TVI24, 16.10.13)

“Se eu estivesse no Governo e fosse responsável por este Orçamento [do Estado] rezava todas as noites para que o Tribunal Constitucional chumbasse bastantes medidas.”

(Manuela Ferreira Leite TVI24, 17.10.13)

“Pela simples razão de que eu ficava bem vista perante a troika e perante os credores porque tinha tentado tomar todas as medidas possíveis e imaginárias e simultaneamente não tinha os efeitos de medidas absolutamente lesivas do interesse nacional, do progresso e do crescimento.”

(Idem, ibidem)

“O Governo sabe em quantos casos os 600 euros [limite para os cortes salariais na função pública] alimentam a pessoa, mais os filhos e mais os netos?”

(Bruto da Costa, Público, 18.10.13)

“Temos cada vez mais pessoas a cair na pobreza extrema, na pobreza mais severa. Não só há mais gente pobre, como gente muito, muito pobre.”

(Eugénio Fonseca, ibidem)

“Metade da função pública [270 mil trabalhadores] receberá menos em 2014 do que há dois anos.”

(Título do Diário Económico, 18.10.13)

“A troika e o Governo apostam tudo neste orçamento. É a jogada de casino de quem já perdeu tudo e tenta recuperar num último lance. Tem tudo para correr mal.”

(Nicolau Santos, Expresso, 19.10.13)

“O país está numa situação de pré-ruptura social e, no meu ponto de vista, esta manifestação que teve lugar na Ponte 25 de Abril (...) tem uma linguagem muito simbólica (...) É uma maneira de celebrar Abril em Outubro.”

(José Maia, Público, 20.10.13)

“Portugal termina 2012 com o quarto maior défice e a terceira maior dívida na UE.”

(Título do Jornal de Negócios, 21.10.13)

“O nosso objectivo é começar a negociar um programa cautelar nos primeiros meses de 2014.”

(Pires de Lima, Reuters, 21.10.13)