Arqueólogos protestam na Acrópole
A associação de arqueólogos gregos denunciou, dai 2, a intenção do governo de despedir centenas de funcionários do ministério da Cultura.
Numa acção realizada junto à entrada da Acrópole em Atenas, o monumento antigo mais visitado em todo o país, os arqueólogos exigiram «fim aos sacrifícios humanos na Grécia» e defenderam a preservação do património histórico do país.
Num comunicado escrito em inglês, salientam: «a “troika” ordena, o governo executa: até ao final de Agosto, 500 trabalhadores devem ser despedidos nos serviços de herança cultural».
«Mais de 6900 arqueólogos (historiadores, conservadores, engenheiros, guardas, etc.), que trabalham em 19 mil conjuntos arqueológicos e em 210 museus na Grécia, têm sofrido nos últimos três anos cortes salariais importantes, como todos os funcionários gregos», indica ainda o texto citado pela AFP.
O governo grego divulgou na semana passada uma lista do regime de mobilidade que inclui 2122 professores, três mil agentes da polícia municipal e 1500 administrativos das universidades e escolas técnicas.
Durante oito meses receberão 75 por cento do seu salário, e caso não sejam colocados nesse período, serão despedidos.