Algarve

O Sindicato da Hotelaria do Algarve repudia as declarações do patronato do sector do turismo, veiculadas pela comunicação social, de que está com dificuldades em contratar gente para fazer face às necessidades da época, atribuindo isso ao facto de os trabalhadores receberem subsídio de desemprego.

A realidade na região, diz o sindicato em comunicado de dia 4, é que mais de metade dos desempregados não recebem qualquer tipo de prestação social, ao mesmo tempo que aumenta o número de trabalhadores com salários em atraso, a precariedade, o trabalho extraordinário não pago, o recurso a estagiários com 15, 16 e 17 anos a quem são impostos horários desumanos (muitos deles a custo zero para as empresas), e os salários cada vez mais baixos.

É esta realidade – – acusa o sindicato da CGTP-IN – que o patronato procura esconder com a intoxicação da opinião pública, passando a ideia de que os trabalhadores e trabalhadoras «são uns preguiçosos», ao mesmo tempo que tenta «pôr em causa o direito ao subsídio de desemprego, agravar ainda mais as condições de trabalho e aumentar a exploração».



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