As autoridades cipriotas anunciaram, dia 5, a abertura de um inquérito judicial para apurar as responsabilidades da crise financeira.

A investigação judicial irá concentrar-se nos delitos eventualmente cometidos entre 2006 e 2013 por pessoas susceptíveis de serem responsabilizadas pela crise, explicou o procurador-geral, Petros Klerides.

A imprensa adiantou que o inquérito vai incidir sobre a transferência de fundos para a Grécia a partir do já desaparecido banco Laiki, as anulações amigáveis de dívidas, as vendas fraudulentas de títulos, as compras massivas de dívida pública grega pelo Laiki e pelo Banco de Chipre e ainda a internacionalização descontrolada destes dois bancos.