Numa nota ontem publicada pelo Secretariado Nacional da Fenprof, salienta-se que os professores estão «num processo de luta histórico e sem precedentes» e foi esta forte pressão que fez o MEC pedir anteontem a interrupção da reunião, para apresentar uma proposta escrita. Esta deverá, insistiu a Fenprof, aproximar-se das exigências sindicais em relação à mobilidade (especial e interna), ao aumento do horário de trabalho e à definição das actividades consideradas como componente lectiva (incluindo a direcção de turma).
A continuação da greve às avaliações foi confirmada nas respostas de milhares de professores aos inquéritos dos sindicatos, recebidas em apenas dois dias. A federação salienta ainda que no decurso desta greve teve lugar uma grande manifestação, a 15 de Junho, e uma greve geral da classe docente, no dia 17. A Fenprof e as organizações da plataforma apelam ainda à participação na greve geral de amanhã.