«Independentes» são um quinto dos trabalhadores
Portugal tinha, em 2012, a terceira maior percentagem de trabalhadores independentes da União Europeia (UE). De acordo com dados divulgados, dia 7, pelo Eurostat, 21,1 por cento da mão-de-obra empregada tinha o estatuto de «independente», ou seja, em grande parte dos casos, eram falsos «recibos verdes».
Neste tipo condição laboral estavam 32,8 milhões de trabalhadores em toda a União Europeia, representando 15,2 por cento do emprego total.
As percentagens mais elevadas de trabalhadores independentes pertenciam à Grécia (31,9%), à Itália (23,4%) e a Portugal (21,1%), enquanto as mais baixas foram observadas na Estónia (8,3%), no Luxemburgo (8,4%) e na Dinamarca (8,9%).
Em média, na UE, apenas 28,3 por cento destes trabalhadores ditos «independentes» tinham empregados ao seu serviço. Em Portugal, este valor é de 23,9 por cento.