Guantánamo
A Casa Branca e representantes republicanos e democratas elogiaram a «forma segura e respeitosa» em que são mantidos os 166 detidos. Numa visita realizada enquanto decorre uma greve de fome envolvendo, segundo dados oficiais, 103 prisioneiros (130, de acordo com advogados dos detidos), 41 dos quais alimentados à força, o chefe de gabinete de Barack Obama e os senadores John McCain e Dianne Feinstein consideraram que «é do interesse nacional pôr fim às detenções» e manifestaram a intenção de trabalhar para o encerramento da prisão.
As palavras contrastam com os actos, já que, simultaneamente, o exército dos EUA mobilizava mais 125 soldados para o cárcere, elevando para quase dois mil o total de guardas, e a Câmara dos Representantes aprovava uma lei que destina cerca de 250 milhões de dólares para a sua remodelação.