A célula de empresa
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Muitos milhares de pessoas estiveram no sábado em Belém, a apoiar a exigência de demissão do Governo e convocação de eleições antecipadas. Responderam com fortes aplausos e gritaram «o povo unido jamais será vencido», quando Arménio Carlos desafiou aqueles que negam a existência de alternativas a não terem medo do voto popular.
Quem ainda não visitou a exposição evocativa do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, patente na Sala do Risco do Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, ainda pode fazê-lo, mas só até domingo. E não se arrependerá.
Maio é por excelência o mês de falar dos trabalhadores e da sua luta. Uma luta secular por direitos fundamentais, por uma sociedade sem exploração nem opressão – a sociedade socialista. Uma luta que teve – e de certa forma tem ainda – em Álvaro Cunhal não só um defensor coerente e dedicado mas sobretudo um construtor: do seu Partido de classe, o Partido Comunista Português; dos difíceis caminhos a trilhar para a sua unidade e organização; de muitos combates, maiores e menores, mas sempre travados. Nestas páginas, recorrendo a várias obras de Álvaro Cunhal e a intervenções proferidas na sessão pública «Álvaro Cunhal, a organização e a luta dos trabalhadores», realizada no Porto no dia 4 de Maio, procuraremos destacar aspectos fundamentais do pensamento e da acção do histórico dirigente comunista acerca da organização e luta dos trabalhadores.