AÇORES

PS e PSD unidos

O PS e o PSD rejeitaram, na semana passada, a proposta do PCP para aumentar o acréscimo regional ao salário mínimo nacional nos Açores. Para o Partido, tal proposta justificava-se por três ordens de razões: porque ajudaria o relançamento da economia da região, ao «melhorar, ainda que de forma ligeira, o poder de compra das famílias, dinamizando o consumo e as vendas»; porque contribuiria para minimizar o desemprego, ao dar condições às empresas de escoarem os seus produtos e, assim, aumentarem as suas receitas e a sua produção; e finalmente porque serviria para «combater a desigualdade social que a austeridade acentua, a lutar contra a pobreza que alastra» na região. Para o deputado comunista na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Aníbal Pires, o tipo de pobreza na qual esta medida teria um impacto directo é «mais chocante e inaceitável», pois é a que afecta «quem trabalha, quem tem um emprego a tempo inteiro, só que não recebe o suficiente para garantir uma sobrevivência condigna».



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