Com 38 anos, o candidato é advogado, membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes» e eleito na Assembleia Municipal de Santarém.

A sessão de apresentação do candidato, que aconteceu no dia 25 de Março, contou com a participação de Octávio Augusto, da Comissão Política do PCP, de Levy Batista, vice-presidente da Intervenção Democrática, de Heloísa Apolónia, dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes» e deputada na Assembleia da República, e de António Filipe, deputado eleito pelo círculo de Santarém.

Na iniciativa, a CDU deu ainda a conhecer que José Luís Cabrita, 58 anos, membro da Comissão Concelhia de Santarém do PCP, eleito na Assembleia Municipal, é o candidato à Assembleia Municipal. João Luís Madeira Lopes, 69 anos, advogado, é o mandatário da lista da CDU.

Defender a democracia

A apresentação dos candidatos e do mandatário da lista da CDU foi feita por Salomé Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Pernes, que destacou o vasto currículo de cada um, não apenas profissional, mas também de intervenção política em defesa da democracia, da liberdade e dos direitos dos cidadãos; de participação social, cultural e no Poder Local em defesa das populações.

Francisco Madeira Lopes, na sua intervenção, salientou que a candidatura da CDU é de «um colectivo que tem história, património de intervenção, de lutas e de causas no concelho, de princípios e de valores, mas que tem principalmente soluções para o presente e rumos para o futuro de Santarém». «Não aceitamos a rotulagem fácil e demagógica do “são todos iguais” que só serve para que nada mude e se perpetuem os mesmos de sempre no poder. Dêem-nos uma oportunidade e mostraremos o quão diferentes somos», afirmou o candidato.

Situação calamitosa

Fazendo o balanço das últimas três décadas de gestão PS e PSD, quer no Governo, quer na Câmara Municipal, sendo, por isso, co-responsáveis pela grave situação de descalabro existente, Francisco Madeira Lopes sublinhou que «enquanto PS e PSD se entretêm a empurrar e passar culpas de um para o outro, o que mais importa é perceber que esta situação é calamitosa porque afecta dezenas de empresas e ameaça centenas de postos de trabalho».

«É calamitosa porque impede a autarquia de responder às necessidades dos munícipes. É desastrosa porque asfixia consigo as juntas de freguesia que recebem com cada vez mais atraso e em menor quantidade as transferências a que têm direito. Mas é também lamentável e vergonhosa porque poderia ter sido evitada ou pelo menos amenizada se tivessem escutado e aceite as propostas da CDU, designadamente a que foi feita há mais de dois anos de realizar o saneamento financeiro numa altura em que as taxas de juro não eram ainda o que são hoje», precisou Francisco Madeira Lopes.