Educação

Milhares de estudantes voltaram a manifestar-se, terça-feira, 5 de Março, em Montreal, no Quebeque, contra o aumento das propinas. O protesto foi convocado depois da primeira-ministra da região, Pauline Marois, ter aumentado a taxa para a frequência universitária em três por cento.

Marois e o Partido do Quebeque venceram as eleições, realizadas no final do ano passado, depois de prometerem revogar o aumento das propinas, decidido pelo então chefe do governo, Jean Charest, do Partido Liberal. Por isso, a tónica dominante na acção de massas era a desilusão. «Sinto-me defraudada», afirmou Kathleen Gudmundsson, ouvida pela Press TV. «Foram eleitos com base numa mentira. Tudo fazem para serem eleitos, e depois o que garantem [ao povo] atiram para o lixo», expressou, por seu lado, outro manifestante ouvido pela mesma emissora.

Tal como no ano passado, também a iniciativa ocorrida na primeira semana de Março terminou com a polícia a dispersar a multidão e a efectuar pelo menos 60 detenções. Apesar da repressão, as associações de estudantes do Ensino Superior garantem que a contestação à medida e a defesa da gratuitidade da educação vão continuar.

Assim que foi conhecida a decisão do gabinete de Marois em indexar o aumento das propinas à inflação, milhares de estudantes saíram às ruas de Montreal. Logo nesse dia 27 de Fevereiro, pelo menos dez estudantes foram presos pelas autoridades, que consideram as manifestações juvenis ilegais.

Já no Chile, os protestos da comunidade educativa estão, nesta fase, a ser liderados pelos docentes. De acordo com o sindicato dos professores, a escassos dias do início do ano lectivo no Chile, centenas de professores estão a ser despedidos e dezenas de escolas não vão abrir portas, deixando desorientados milhares de alunos.

Os docentes denunciam igualmente o carácter ilegal do processo, imposto, maioritariamente, nas zonas rurais, e exigem que o ministro os receba para que seja encontrada uma solução, explicou o presidente da estrutura laboral, Jaime Gajardo.



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