Responder à vontade do povo
O 18.º Congresso do Partido Comunista da China foi realizado num período muito importante, uma vez que consideramos ter chegado a fase final da construção de uma sociedade de conforto modesto.
Um ponto muito importante neste Congresso foi a redefinição da meta de crescimento da economia e, sobretudo, a parcela do rendimento dos habitantes dos meios urbanos e rurais. O objectivo é duplicar, até 2020, o PIB per capita em relação ao que se verificava em 2010.
Outro elemento central no Congresso foi a reafirmação da concepção de desenvolvimento científico incluída no programa do nosso Partido, quer nos planos político, quer económico, social e ecológico. Vamos continuar a considerar a vontade do nosso povo como central no trabalho do nosso Partido, e posso assegurar que faremos todos os esforços para concretizar a sociedade próspera, democrática e harmoniosa a que aspiramos.
Sabemos que no caminho de desenvolvimento que preconizamos vamos encontrar muitas dificuldades. Mas posso garantir que prosseguimos firmes no nosso objectivo de construção do socialismo e do comunismo. Não temos outro propósito senão a elevação das condições de vida de todo o povo chinês.
Na China somos 82 milhões de militantes do Partido Comunista entre 1300 milhões de habitantes. Esta é uma realidade a ter em conta. Por outro lado, se é certo que o volume da nossa economia nos coloca em segundo lugar ao nível mundial, não é menos certo que continuamos a olhar para a actual etapa como a primária na construção do socialismo.
A China é um país muito vasto e populoso, não teria sido possível desenvolver de modo igual todo o território. O volume total da nossa economia é já robusto, mas o PIB per capita ainda só é de 5400 dólares, o que quer dizer que estamos em 89.º lugar a nível mundial. Por isso, neste nosso último Congresso prestámos muita atenção à vida do nosso povo, às tarefas que temos pela frente para que o êxito do nosso desenvolvimento, do nosso crescimento, beneficie todos os chineses. É um desafio enorme para o qual definimos medidas, nomeadamente no âmbito da educação, saúde e habitação.
O igualitarismo não é um nosso objectivo. Temos como certo que a partir de agora o desenvolvimento e a riqueza de algumas zonas da China têm de beneficiar as regiões mais atrasadas e onde as condições materiais do nosso povo são piores. E é assim que o Partido Comunista da China, como representante amplo do povo, perspectiva a actual fase.