Para quê?

O Banco de Portugal anunciou a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal, o que foi vivamente contestado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira. Em nota à imprensa, o Sintaf/CGTP-IN considerou a decisão como «política, ilegal e inconstitucional», pois ataca «uma das conquistas mais emblemáticas de Abril», viola a convenção colectiva de trabalho, o Código do Trabalho e o princípio da autonomia e independência do banco. Além do mais, o Banco Central Europeu determinou que os bancos centrais nacionais não podem gerar transferências para as receitas gerais dos orçamentos dos estados. O Banco de Portugal «não paga com o único objectivo de empobrecer os trabalhadores», acusa o sindicato, reclamando o pagamento dos subsídios a todos e a devolução dos subsídios que não foram pagos aos aposentados.

No dia 8, o Sintaf promoveu uma concentração de activistas junto às instalações do Banco BPI, no Largo Jean Monnet, em Lisboa, em repúdio contra as declarações de Fernando Ulrich, lembrando que na instituição a que este preside os salários dos trabalhadores não são aumentados desde 2010, as horas extraordinárias não são pagas, não há progressão nas carreiras e há más condições nos locais de trabalho.



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Duodécimos

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