Reintegrada
Firmina Rocha esteve duas semanas a cumprir o horário de trabalho à porta da escola de Ermida, em Santo Tirso, porque não aceitou ser impedida de ocupar o seu posto de trabalho, na cantina daquele estabelecimento de ensino, onde há 17 anos trabalha como cozinheira. Após sucessivos contratos a termo certo, de Setembro a Julho, a empresa concessionária decidiu não a voltar a contratar em 2011. Com o apoio do Sindicato da Hotelaria do Norte, recorreu ao tribunal e a empresa acabou por reconhecer, sem julgamento, que os contratos eram ilegais e que não a podia ter despedido. Refere o sindicato que a empresa até assinou um acordo assumindo que Firmina era efectiva e retomava funções no seu posto e local de trabalho, no passado dia 3, com todos os direitos e regalias, incluindo a antiguidade. Contudo, deu o dito por não dito, num acto que o sindicato classificou como terrorismo laboral. A direcção da escola expulsou a trabalhadora das instalações e recusou falar com o sindicato. A trabalhadora decidiu não arredar pé da porta da escola, cumprindo ali o seu horário de trabalho, à chuva e ao frio. Retomou o serviço no dia 17.