LISBOA

Pavilhão ao abandono

A Di­recção da Ci­dade de Lisboa do PCP re­pudia o es­tado de de­gra­dação a que a au­tar­quia de Lisboa deixou chegar o Pa­vi­lhão Carlos Lopes, um edi­fício de «im­por­tante valor his­tó­rico e ar­qui­tec­tó­nico e com grande re­levo no pa­no­rama des­por­tivo da ci­dade». Para o Par­tido, er­rado é ainda o mo­delo pro­posto pela Câ­mara Mu­ni­cipal para a sua re­a­bi­li­tação, as­sente na con­cessão a en­ti­dades pri­vadas. Um mo­delo que, como já se viu nou­tros casos, como as pis­cinas do Are­eiro e do Campo Grande ou o Com­plexo Des­por­tivo dos Oli­vais, que se en­con­tram ainda «to­tal­mente aban­do­nados e sem data pre­vi­sível de re­a­bi­li­tação e aber­tura ao pú­blico», não dá quais­quer ga­ran­tias à po­pu­lação.

Alertam os co­mu­nistas de Lisboa para o facto de, no fu­turo, a uti­li­zação do pa­vi­lhão será «dis­cri­ci­o­nária e pri­vi­le­giará quem tiver poder de compra a va­lores muito ele­vados». O Par­tido propõe a re­cu­pe­ração do edi­fício e sua adap­tação a uma es­tru­tura mo­derna e pre­pa­rada para dar res­posta às exi­gên­cias da ac­ti­vi­dade des­por­tiva de alta com­pe­tição, bem como para ou­tros fins. Para a sua re­a­bi­li­tação, po­de­riam ser uti­li­zadas verbas pro­ve­ni­ente das con­tra­par­tidas do Ca­sino de Lisboa.



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