Milhares de pessoas protestaram durante o fim-de-semana, em várias cidades do território, contra o elevado custo de vida, a desigualdade social e as medidas de austeridade, entre as quais o aumento do preço dos alimentos. De acordo com o diário Moario, citado pela Telesur, as manifestações foram particularmente expressivas na capital, Telavive.

A contestação em Israel recrudesce quando o parlamento convocou eleições antecipadas para o próximo dia 22 de Janeiro.

Paralelamente, chegou a Israel o chefe do Estado-maior dos EUA. O general Martin Dempsey encontrou-se com o ministro da Defesa israelita quando decorrem os maiores exercícios militares conjuntos entre os dois aliados, tidos como a preparação para uma eventual campanha contra o Irão.

A maioria dos israelitas recusa uma agressão ao Irão e tem manifestado essa oposição nas ruas.

Entretanto, o relator especial das Nações Unidas para os direitos humanos nos territórios palestinianos ocupados, Richard Falk, emitiu um comunicado no qual apela ao boicote às empresas que beneficiam com os colonatos israelitas. A declaração de Falk surge no quadro de uma escalada agressiva sionista contra Gaza. Pelo menos sete palestinianos terão morrido nos bombardeamentos realizados nos últimos dias.

A Faixa de Gaza permanece sob férreo bloqueio israelita, e ainda recentemente a marinha de Israel apresou em águas internacionais uma embarcação que tentava fazer chegar ao território ajuda humanitária.