Suíça

As perdas cambiais, que resultam da desvalorização do euro face ao franco suíço e para as quais os governos não encontraram até agora solução, não deixam margem para quaisquer aumentos de impostos, porque os salários já colocam num nível de vida de mera sobrevivência os cerca de 50 trabalhadores da embaixada portuguesa em Berna, dos consulados em Genebra e Zurique, dos escritórios consulares em Sion e Lugano e da missão permanente junto da ONU, em Genebra. O alerta foi dado num manifesto, subscrito por aqueles trabalhadores e enviado na semana passada ao PR, ao Governo, aos grupos parlamentares, ao Provedor de Justiça, ao embaixador e ao sindicato do sector (STCDE). No documento salienta-se que, além dos cortes salariais, na ordem dos dez por cento, do aumento das contribuições para a CGA e a ADSE e do roubo dos subsídios de férias e de Natal, que nos últimos dois anos foram impostos à generalidade dos trabalhadores da Administração Pública, as perdas cambiais provocaram um rombo nos rendimentos superior a 20 por cento, num país que é dos mais caros do mundo.



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