Conflito aceso em Leão e Astúrias

A greve iniciada, dia 23, nas explorações da Uminsa, na região de Leão, alastrou na semana passada às minas a céu aberto de Cerredo e Tormaleo, nas Astúrias, da empresa Coto Mineiro Cantábrico, abrangendo mais de 2100 trabalhadores.

A paralisação é motivada pela tentativa do patronato de alterar os turnos de trabalho e reduzir o valor das horas suplementares e em dias de descanso, implicando perdas remuneratórias entre 200 e 300 euros mensais.

O grupo mineiro de Victorino Alonso alega que deixará de receber este ano 85 milhões de euros em subvenções do Estado, razão que o leva a reduzir os custos salariais.

Por seu lado, o deputado da Esquerda Unida, Gaspar Llamazares, afirma que existe um acordo entre o governo e as companhias eléctricas para liquidar o sector do carvão, o que se traduzirá num aumento sensível das tarifas da electricidade para a população e a indústria.



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