O aumento em 45 por cento do preço do milho terá, a breve prazo, consequências no preço dos alimentos e pode agravar o flagelo da fome, já que o milho é a base da alimentação de uma parte considerável da população mundial, admitiu o Banco Mundial.
No mesmo período, também aumentaram o trigo (50 por cento) e a soja (30 por cento), mas a pressionar o preço do milho está o seu uso para produção de biocombustíveis nos EUA.
Ainda a semana passada a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação alertou o governo dos EUA para a necessidade de alterar a legislação norte-americana sobre a matéria, já que esta destina uma quota do milho produzido no território para a produção de etanol – aproximadamente 40 por cento, factor que pressiona o preço do cereal ao nível global.