O governo sueco recusou a proposta do Equador de permitir à justiça daquele país escandinavo que ouvisse Julian Assange na sua embaixada em Londres, onde o fundador do Wikileaks se refugiou, receando ser extraditado.

O presidente de Equador, Rafael Correa, estranhou a decisão da Suécia, tanto mais que Assange não foi constituído arguido e muito menos condenado, sendo procurado apenas para prestar declarações.

A atitude do governo sueco vem reforçar as suspeitas de que o seu verdadeiro objectivo é entregar Assange aos Estados Unidos, onde poderá ser condenado a pena de morte pela revelação de milhares de documentos diplomáticos confidenciais.

O Equador esclareceu entretanto que não tomará nenhuma decisão sobre o pedido de asilo de Assange enquanto decorrerem os Jogos Olímpicos Londres 2012.