A Co­missão Con­ce­lhia de Santa Maria da Feira do PCP está so­li­dária com os tra­ba­lha­dores cor­ti­ceiros da ICL e da ICAL, em luta pelo pa­ga­mento dos sa­lá­rios em atraso. No co­mu­ni­cado, de dia 10, os co­mu­nistas re­clamam dos or­ga­nismos com­pe­tentes e do Go­verno «uma rá­pida in­ter­venção para que a le­ga­li­dade seja re­posta nestas em­presas e os sa­lá­rios em falta sejam to­tal­mente pagos».

O PCP sa­li­enta que a greve foi o re­curso que os ope­rá­rios do grupo Jo­a­quim Lima en­con­traram para fazer valer os seus di­reitos, uma vez que a en­ti­dade pa­tronal fez muitas pro­messas e as­sumiu muitos com­pro­missos, que não cum­priu. Os co­mu­nistas acres­centam ainda que os tra­ba­lha­dores destas uni­dades in­dus­triais «não podem ser res­pon­sa­bi­li­zados e muito menos pe­na­li­zados pelos erros ou má gestão da res­pec­tiva ad­mi­nis­tração».

En­tre­tanto, o PCP apre­sentou na As­sem­bleia da Re­pú­blica um re­que­ri­mento sobre esta questão. O de­pu­tado Jorge Ma­chado pre­tende saber que me­didas pre­tende o Mi­nis­tério da Eco­nomia tomar para que a le­ga­li­dade seja re­posta e, no ime­diato, o que pre­tende fazer para os os sa­lá­rios sejam pagos e os postos de tra­balho as­se­gu­rados.