O presidente francês, François Hollande, afirmou, no sábado, 14, a oposição do seu governo ao plano de redução de custos apresentado dois dias antes pelo grupo PSA, o maior construtor automóvel do país e o segundo da Europa.

Em entrevista televisiva, o chefe de Estado considerou o plano «inaceitável», salientando que deve ser renegociado, designadamente no que toca ao número de despedimentos que «deve ser reduzido».

Hollande falou ainda em possíveis «incentivos» para que os «veículos franceses sejam os mais vendidos» internamente, bem como de apoios à investigação e no acesso ao crédito.

A PSA-Peugeot Citroen anunciou, dia 12, a supressão de oito mil postos de trabalho em França e o encerramento, em 2014, da fábrica de Aulnay, perto de Paris, onde laboram mais de três mil pessoas, incluindo 300 portugueses ou luso descendentes.