Em defesa do Serviço Nacional de Saúde, pilar fundamental da coesão social e do próprio Estado Social, os médicos portugueses terminam hoje uma greve iniciada na quarta-feira, convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), com o apoio da Ordem dos Médicos. Num documento conjunto, os sindicatos exigem, entre outras medidas, a defesa da «qualidade do exercício da profissão médica e da formação contínua» e recusam «as múltiplas e graves medidas governamentais de restrição no acesso aos cuidados de saúde para um número crescente de cidadãos, colocando permanentes situações dramáticas aos vários sectores de profissionais de saúde».
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos manifestou entretanto o seu «total apoio» e «solidariedade» a esta justa e oportuna acção de luta. Já os comunistas da Madeira, em nota de imprensa, lembraram que «é necessário que todas as classes profissionais cerrem fileiras e reivindiquem mais e melhores condições de trabalho.