Numa análise à situação económica, social e financeira que se vive no mundo globalizado, nomeadamente nos países com estruturas produtivas mais débeis e dependentes, a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) defendeu que Portugal tem que apostar nos micro, pequenos e médios empresasários (MPE), que têm um forte impacto na criação do emprego privado nacional e uma significativa importância no dinamismo do mercado interno.
«Os MPE expressam um forte potencial de desenvolvimento económico e social. Individualmente, e em parcerias legítimas e pertinentes, cumprem a sua função de contribuinte, acrescem valor na cadeia produtiva e são, naturalmente, consumidores. São, por isso, agentes económicos que assim devem ser considerados», defende a CPPME, que reclama do Estado «políticas apropriadas», assim como, no âmbito dos apoios comunitários, a potenciação da «formação e qualificação dos empresários e dos seus trabalhadores» e a «internacionalização da sua actividade».
De igual forma, os MPE devem «participar na definição das políticas dirigidas ao tecido empresarial que consubstanciam», pelo que a CPPME insiste na sua representação no Conselho Económico Social, bem como a inserção na gestão do Quadro de Referência Estratégico Nacional.