Um grupo de trabalho designado pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas previa iniciar, esta semana, uma visita à Líbia com o objectivo de investigar as denúncias de violações dos direitos humanos no território, e as actividades de grupos de mercenários e de empresas de segurança privada durante e após o conflito bélico.

A iniciativa sucede ao alerta feito junto do Conselho de Segurança pelo enviado especial da ONU, Ian Martin, de que alegados partidários do anterior regime estariam a ser executados, detidos ilegalmente e torturados na Líbia.

Previa-se que a missão durasse cinco dias, período francamente insuficiente para apurar os crimes cometidos durante e na sequência da agressão imperialista à Líbia.

Várias ONG têm insistido que os bombardeamentos da Aliança Atlântica, sobretudo, e a acção dos grupos armados afectos ao CNT terão provocado a morte a 60 mil civis líbios, isto é, dois por cento do total da população.