O Parlamento equatoriano aprovou um diploma que reconhece a entrega do imóvel hipotecado como suficiente para saldar a dívida do empréstimo contraído junto da entidade bancária. A lei proíbe ainda os bancos de exigirem outras garantias que não o imóvel em causa para a concessão de crédito, e estabelece os limites da sua aplicação a processos de valor não superior a 500 salários mínimos nacionais, isto é, protege as famílias de menores recursos empurradas para a aquisição de habitação própria.
O objectivo do governo liderado por Rafael Correa é evitar a sobrevalorização dos imóveis, evitando, assim, que o Equador seja mais um dos países confrontados com uma bolha especulativa.