No 1.º de Maio e todos os dias

A luta vai continuar

Prossegue a mobilização para que o 1.º de Maio seja uma grande jornada nacional de luta, que dará mais alento às próximas lutas, algumas das quais já estão anunciadas pelo movimento sindical unitário.

Os objectivos são justos e as propostas são realistas

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«Contra a exploração e empobrecimento, mudança de política. Emprego, direitos, salários, serviços públicos» é o lema das comemorações do Dia Internacional dos Trabalhadores, que a CGTP-IN leva a cabo em Lisboa, no Porto e dezenas de outras localidades. No manifesto divulgado pela central e distribuído por todo o País, a apelar à participação nas concentrações, desfiles, manifestações e festas populares, a Inter destaca a importância de «Em Maio, afirmar Abril», exigindo «uma mudança de política, apontando caminhos para a construção de um futuro melhor».

Em vez da insistência na ofensiva contra os trabalhadores, que beneficia os mais ricos, e da «política da mentira», reflectida na prorrogação do roubo dos subsídios de férias e de Natal na Administração Pública, a CGTP-IN reivindica a dinamização da economia, emprego com direitos e combate à precariedade, incentivo à procura interna e dinamização da contratação colectiva, reforço da protecção social. Para alcançar tais objectivos, há que «continuar a luta social».

Continuar a luta contra a revisão do Código do Trabalho e por melhores salários foi a decisão das centenas de trabalhadores dos têxteis, vestuário e calçado, que no dia 18 participaram numa concentração nacional, na Covilhã.

A Fectrans/CGTP-IN, com todas as demais estruturas sindicais representadas na empresa, entregou um pré-aviso de greve na Carris, para a semana de 7 a 13 de Maio, à primeira e à última hora de serviço.

Em defesa da Segurança Social, a CGTP-IN anunciou a distribuição de um documento e acções descentralizadas, a 8 de Maio, e uma iniciativa pública na Praça de Londres, em Lisboa, no dia 17.

A Fenprof vai realizar uma tribuna pública frente ao MEC, no dia 3, e concentrações frente às direções regionais, no dia 4, para combater a revisão curricular.



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<font color=0093dd>Maio de esperança e de confiança</font>

Num tempo de dificuldades para a actividade sindical, como para a vida da grande maioria dos portugueses, Arménio Carlos afirma que este 1.º de Maio será «de esperança e de confiança», porque «as nossas posições, as nossas propostas e a força dos trabalhadores e do povo serão determinantes para a necessária alteração da política».