Descalabro na Câmara de Évora

A pro­pó­sito da pres­tação das contas da mai­oria PS na Câ­mara de Évora, re­fe­rentes a 2011, Edu­ardo Lu­ciano, ve­re­ador da CDU, sa­li­entou que as mesmas «re­flectem a si­tu­ação de des­ca­labro fi­nan­ceiro que o mu­ni­cípio atra­vessa, com o en­di­vi­da­mento lí­quido sempre a crescer, ul­tra­pas­sando os li­mites le­gais». Se­gundo o eleito co­mu­nista, «a dí­vida total cresceu cerca de 10 mi­lhões de euros em 2011, con­tri­buindo para esse in­cre­mento a dí­vida a for­ne­ce­dores, cujo prazo médio de pa­ga­mento se situa nos in­di­zí­veis 448 dias».

No en­tanto, «apesar deste au­mento sig­ni­fi­ca­tivo da dí­vida, ve­ri­fica-se uma queda acen­tuada na aqui­sição de bens e ser­viços». «Estes nú­meros são o es­pelho da quase pa­ra­lisia ge­ne­ra­li­zada dos ser­viços mu­ni­ci­pais, muitas vezes sem os meios es­sen­ciais para o de­sem­penho das suas ta­refas, que se re­flectem na cada vez mais de­fi­ci­ente ca­pa­ci­dade de res­posta às so­li­ci­ta­ções dos mu­ní­cipes», su­blinha Edu­ardo Lu­ciano, lem­brando que «esta si­tu­ação», ainda que agra­vada pela crise fi­nan­ceira, eco­nó­mica e so­cial que o País atra­vessa e que as po­lí­ticas do Go­verno tendem a acen­tuar, «re­sulta cla­ra­mente de op­ções po­lí­ticas to­madas pelo PS ao longo dos seus três man­datos».



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