Momento de afirmação e mobilização
As comemorações do 91.º aniversário do PCP constituem uma oportunidade ímpar para afirmar o Partido e o seu projecto e concretizar a campanha de recrutamento de dois mil novos militantes.
Estão marcadas centenas de iniciativas em todo o País
O comício de sábado, na Voz do Operário, marcou o arranque destas comemorações, que terão como outros momentos altos o comício de domingo, dia 11, às 15h30, no Teatro Rivoli, no Porto; o almoço no Pavilhão da Siderurgia Nacional, no Seixal, no dia 18 às 13 horas; e o almoço de dia 25 de Março no Pavilhão Municipal de Feiras e Exposições de Santiago do Cacém – todos eles com a participação do Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Mas por todo o País, assumindo diferentes expressões, o aniversário será assinalado em centenas de iniciativas.
Uma delas teve lugar na segunda-feira, na sede nacional do Partido, em Lisboa: o tradicional almoço que reuniu uma vez mais dezenas de funcionários e colaboradores da estrutura central do Partido. A intervenção política esteve a cargo de Rui Fernandes, da Comissão Política, que destacou a história do PCP e o seu papel imprescindível na luta contra o pacto de agressão e na construção da alternativa.
Num comunicado emitido no dia 2, o Gabinete de Imprensa do PCP salientava os principais objectivos das comemorações deste 91.º aniversário. Estas devem constituir «simultaneamente momentos de afirmação do projecto do PCP e de ampliação da mobilização para as diversas acções de luta que se avizinham, com particular destaque para a Greve Geral do próximo dia 22 de Março, convocada pela CGTP-IN».
As iniciativas realizadas em torno do aniversário serão ainda oportunidades para «concretizar a campanha nacional de adesão ao Partido de dois mil novos militantes até Março de 2013 e sua integração na organização, no âmbito da acção Avante! Por um PCP mais forte». Os comunistas reafirmam a sua convicção de que a adesão de novos militantes «constitui uma resposta necessária para todos quantos querem dar sentido e coerência à sua luta contra o rumo de exploração e desastre nacional em curso, e aspiram a uma profunda mudança, a uma sociedade e um mundo mais justos».
O Militante clandestino
Estão disponíveis desde terça-feira, no sítio do PCP na Internet, os exemplares de O Militante editados na clandestinidade. Publicação central concebida para apoiar o trabalho de construção do Partido na clandestinidade, O Militante dirigia-se essencialmente a quadros e militantes comunistas visando a elevação da sua preparação política e ideológica.
O primeiro exemplar data, muito provavelmente, de 1933, então com a designação de Boletim do Secretariado. Mas foi na sequência da reorganização de 1940/41 que se tornou num instrumento imprescindível à acção revolucionária do Partido.
A disponibilização d' O Militante clandestino é uma forma de assinalar o aniversário do PCP e segue-se a iniciativas semelhantes em torno do Avante!, O Comunista ou O Têxtil, que também podem ser consultados no sítio do PCP na Internet.