Pentágono na ciberguerra
A Câmara dos Representantes e o Senado dos EUA autorizaram o Departamento de Defesa a incrementar a guerra na Internet e dotaram o Pentágono de verbas para «levar a cabo operações ofensivas no ciberespaço» com o objectivo, dizem, de «defender a nação, os seus aliados e interesses» e de acordo com a legislação referente às «capacidades cinéticas».
A formulação, contida no Orçamento da Defesa para 2012, constitui uma clara ameaça à paz mundial, já que não só não se detalha o que se entende por «operações ofensivas», como, para mais, se dá cobertura à tomada de iniciativas bélicas sem declaração formal de guerra, a exemplo, aliás, do que a administração Barack Obama fez durante a agressão à Líbia, não votada por qualquer órgão legislativo da União por se tratar de uma operação no âmbito das chamadas «capacidades cinéticas».