«A “crise do euro” está a despertar velhas hostilidades entre as nações da Europa (…) O grande projecto de paz está a degenerar numa venenosa retórica de guerra»

(João Pereira Coutinho,
Correio da Manhã, 18.12.11)

«Proteccionismo, isolacionismo, rivalidades: a Europa está mais sujeita do que nunca a cair nestas velhas tentações fatais»

(Teresa de Sousa,
Público, 18.12.11)

«A iluminada liderança alemã quer convencer-nos que é possível tirar a Europa do buraco fazendo-a cair no precipício»

(Nuno Ramos de Almeida,

i, 16.12.11)

«Haverá consequências da cimeira de há uma semana? O problema é que haverá demasiadas consequências e são todas más»

(José Pacheco Pereira,
Público, 17.12.11)

«Face aos antecedentes económicos do país e da União Europeia, discutir a inclusão de um défice de 0,5% na Constituição é tão razoável como integrar na lei fundamental o bosão de Higgs, a famosa “partícula de Deus”, cuja existência os físicos procuram há anos demonstrar»

(Editorial, ibidem)

«O problema é como estas proclamações de intenção [do Governo] são vistas pelas pessoas como isso mesmo, como palavras vãs ou, pior, como destinadas a encher o olho e a enganar os papalvos.»

(São José Almeida,
Público, 16.12.11)

«Acreditar hoje no futuro da Europa (e sobretudo do euro) é apenas uma questão de fé...»

(Jorge Neto,

Diário de Notícias, 15.12.11)

«A investigação criminal é cara. Muito mais cara fica a impunidade.»

(Maria José Morgado,
Sol, 16.12.11)

«A precariedade do emprego é muito grande e obviamente isso afecta a capacidade de independência. É romântico e utópico pensar que o jornalista não tem família nem filhos nem obrigações financeiras e que não faz autocensura.»

(Henrique Garcia, ibidem)

«A maior parte da comunicação social vive de jornalistas – perdoem-me a expressão – tarefeiros que trabalham à tarefa. Ganham porque vão fazer uma reportagem e paga-se-lhes à peça. Isso não lhes dá liberdade suficiente para não engolirem sapos.»

(Idem, ibidem)