A greve geral no distrito de Castelo Branco, ao contrário do que o Governo e seus propagandistas procuraram fazer passar, contou com a forte, determinada, corajosa e firme participação de muitos trabalhadores, quer do sector público quer do sector privado. A testemunhar essa realidade está a expressiva adesão no sector têxtil como na Carveste (89%), na Paulo de Oliveira (70%), na Penteadora (72,5%), na Alçada e Pereira (93%), na Fiper (100%), na Amândio Saraiva (95%). No sector mineiro, por seu lado, registou-se uma adesão de 61,5%, enquanto que no metalúrgico houve empresas como a Dinifer a atingir os 82% ou a Arox os 81%. Realce ainda para a LUREC, empresa de limpeza no Fundão onde se verificou a adesão plena dos seus trabalhadores.

Também no sector público a greve foi fortemente sentida, em particular na área da Educação, com dezenas de escolas encerradas por todo o distrito. Idêntica adesão na área da Saúde, nomeadamente no Hospital da Covilhã onde encerraram diversos serviços. A greve geral teve ainda importante expressão na Administração local.

Saudando e solidarizando-se com os homens, mulheres e jovens que construíram esta importante jornada de luta, a DORCB do PCP reafirmou, entretanto, a necessidade de dar continuidade ao combate às políticas de roubo e de saque aos trabalhadores e ao País promovidas por PS, PSD e CDS, na exigência de um outro caminho, de progresso e justiça.