Frases
«A apresentação do OE para 2012 coincide com o apelo a protestos mais fortes do que a indignação. Um risco real?»
(Editorial, Público, 17.10.11)
«Estas medidas [do OE para 2012] têm várias características. Primeiro, radicam num profundo ódio ideológico aos servidores públicos. (…) Segundo, pretende generalizar este ódio, destruindo qualquer solidariedade entre os cidadãos: “dividir para reinar”.»
(André Freire, ibidem)
«Terceiro, estas e outras medidas caracterizam-se por uma iniquidade profunda: incidem sobre os assalariados (e consumidores), poupando (quase) sempre o capital.»
(Idem, ibidem)
«Perante esta declaração de guerra, as forças sociais e políticas de esquerda têm que fazer prova de vida. Os sindicatos, que se uniram numa greve geral em 2010, têm agora muito mais razões para um combate frentista e continuado.»
(Idem, ibidem)
«Será que a obsessão em ser diferente da Grécia é tão grande que não permite ver que impor a receita grega tem uma gigantesca probabilidade de nos atirar para o mesmo buraco?»
(Pedro Marques Lopes, Diário de Notícias, 16.10.11)
«Há um aspecto (…) não clarificado: em que se baseia a convicção do Governo de que (…) este Orçamento não é caminho mais rápido para que nos aconteça o que está a acontecer à Grécia – a austeridade induz a recessão, que induz mais austeridade, numa vertigem que, no caso grego, já se sabe que vai acabar mal?»
(Teresa de Sousa, Público, 16.10.11)
«O pior é que a repartição justa dos sacrifícios é mera retórica política.»
(Paulo Baldaia, ibidem)
«Passos Coelho fez as suas [escolhas]: o assalto fiscal à classe média e aos mais vulneráveis da sociedade. E em breve o veremos a anunciar a capitalização da Banca com os recursos espoliados a pensionistas e trabalhadores.»
(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 17.10.11)
«Este Governo é um cobrador de impostos.»
(D. Januário Torgal, Diário de Notícias, 14.10.11)
«Onde a troika diz “mata” o executivo diz “esfola”.»
(Pedro Ramos de Almeida, i, 14.10.11)