Não bastam «sucessivas promessas», são necessárias «medidas efectivas» do Governo para respeitar os compromissos e responder às justas reivindicações dos profissionais das forças e serviços de segurança – reclamaram os participantes no encontro nacional que teve lugar no Porto, no dia 21, a abrir a «semana da indignação». Esta série de protestos, promovida pela Comissão Coordenadora Permanente dos sindicatos e associações dos profissionais da GNR (APG), PSP (ASPP), Polícia Marítima, Guarda Prisional e ASAE, iria culminar com a realização, ontem à tarde, de um «passeio» frente ao Parlamento.
Durante a semana, as organizações representativas apelaram à «pedagogia» (em vez da acção punitiva) e à não comparência ao serviço (com recurso a folgas ou outras possibilidades legais) e promoveram reuniões em estabelecimentos prisionais (discutindo um calendário de greves até ao fim do ano) e serviços da ASAE (onde se manteve a greve às horas extra).
Destaca-se a exigência de cumprimento da lei, para aplicar a todos a tabela remuneratória que desde Janeiro de 2010 vigora na PSP e na GNR, mas as reivindicações abarcam igualmente os estatutos profissionais na Polícia Marítima, na Guarda Prisional, no SEF e na ASAE.