«Por muito que a Igreja apele ao “diálogo” e se oponha às greves, é bem provável que nos próximos tempos venhamos a ultrapassar gregos e franceses no ranking dos mais grevistas.»

(Paulo Ferreira, Jornal de Notícias, 13.09.11)

«O comissário europeu da Energia, o social-democrata alemão Gunther Oettinger, (…) defendeu que se procedesse a uma substituição por “técnicos qualificados” de outros países da UE os funcionários dos países incumpridores (…) “ineficazes” no que toca à colecta de impostos.»

(José Vítor Malheiros, Público, 13.09.11)

«As declarações de Oettinger são o passo que se segue aos esterótipos racistas que Merkel lança sobre os preguiçosos do Sul.»

(Idem, ibidem)

«[O comissário Oettinger também propôs que os “países pecadores” pusessem a bandeira “a meia-haste”]. “Países pecadores”: a religião da usura evoca hoje perigosamente pecados mortais (que só Oettinger parece ter esquecido) da Alemanha, pelos quais a sua bandeira haveria que ficar a meia-haste durante muitos séculos.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 12.09.11)

«A estabilização da democracia trouxe na mochila um sistema partidário viscoso, assente em máquinas de assalto ao Poder, guarnecidas por militantes cuja preocupação n.º 1 é garantir um futuro melhor para si – e não para o País.»

(Jorge Fiel, ibidem)

«Há em Portugal uma casta privilegiada que se criou por influência pessoal e política e em que ninguém se atreve seriamente a tocar.»

(Vasco Pulido Valente, Público, 10.09.11)

«Talvez precisemos de revoluções, mas à escala europeia e para “resgatar a democracia” da ditadura dos mercados.»

(André Freire, Público, 12.09.11)

«Será que o primeiro-ministro considera que há, entre as organizações democráticas de representação dos trabalhadores, pessoas que “pensam que podem incendiar as ruas e ajudar a queimar Portugal”?»

(São José Almeida, Público, 10.09.11)