As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tinham um espaço reservado no Pavilhão, onde quatro computadores permitiam aos visitantes, maioritariamente jovens, o acesso à internet, ao software livre, à fotografia digital, a linhas de comando.
Ali o visitante ficava a saber da existência do projecto de Lei do PCP aprovado na Assembleia da República que, a partir de 19 deste mês, obriga a normas abertas nos sistemas informáticos do Estado, projecto sobre o qual a ESOP (Associação de Empresas de Software Open Source) diria: «No que respeita às Tecnologias de Informação, este é o assunto mais importante alguma vez debatido no Parlamento.»
Também em dois debates no Auditório da Festa se discutiu a ameaça às tecnologias abertas ou o princípio da «neutralidade da rede», que impede a discriminação entre os diferentes tipos de informação que nela circula. Rede que, como se advertiu, deve ser vista não como um fim mas como um meio, pois as redes sociais são instrumentos para aproximar as pessoas de algo, nunca para obstaculizar a participação e a organização, essenciais à luta. Discutida foi ainda a situação dos trabalhadores nas TIC e a política do Partido nesta área.