Frases

«Eu não me considero rico, sou trabalhador».

(Américo Amorim [o maior bilionário português], Jornal de Negócios, 24.08.11)

 

«Nenhum dos dois partidos centrais do sistema, quase sempre de acordo na política europeia, antecipou os perigos da integração e da participação no euro para uma economia periférica e uma sociedade civil fraca como a nossa.»

(José Cardoso Rosas, Diário Económico, 26.08.11)

 

«Ou seja, temos diante de nós, todos os dias e nas políticas que vão sendo anunciadas, a mesma mistura de europeísmo taxativo e de liberalismo destrutivo que apenas podem agravar a nossa crise.»

(Idem, ibidem)

 

«Já se percebeu que o músculo do Governo ficar-se-á pelo rendimento e fugirá do património como o diabo da cruz».

(Magalhães e Silva, Correio da Manhã, 28.08.11)

 

«Já o património, a riqueza bem sólida, nisso não se toca».

(Idem, ibidem)

 

«O caldeirão que pode surgir na Líbia, estimulado pelos interesses divergentes das potências ávidas de petróleo, não é o futuro primaveril anunciado pelas revoltas árabes. Pode ser, e não só aí, um tormentoso Inverno, onde se entrechocam grupos locais apoiados por interesses externos».

(Loureiro dos Santos, ibidem)

 

«O Estado não pode nunca abdicar – e esse deveria ser o último aspecto onde se deveria cortar – do suporte à dignidade humana».

(Edmundo Martinho, ex-presidente do Instituto de Segurança Social, Público, 28.08.11)

 

«Trabalho gratuito é transpor para um domínio que é o da protecção social da pessoa humana e da sua dignidade aquilo que é um modelo do sistema penal. Não consigo aderir a esse pensamento perigosíssimo de que pobre é malandro: "Pobre não quer trabalhar e quer viver dos 180 euros do RSI".»

(Idem, ibidem)

 

«A tomada de Tripoli não foi a festa popular que se quis transmitir no primeiro dia, mas sim uma sucessão de combates rua a rua, de ajustes de contas e execuções sumárias de ambos os lados».

(Leonídio Paulo Ferreira, Diário de Notícias, 29.08.11)

 

«Se o coronel [Kadhafi] se aguentou 42 anos no poder, e nos últimos seis meses resistindo tanto aos rebeldes como à NATO, é porque não estava sozinho. E mesmo tendo uma dezena de filhos não era só a família que lhe valia.»

(Idem, ibidem)

 

«O que nos irrita nos ricos é a batota. Que não cumpram as regras que querem impor aos pobres. Que fujam ao fisco, que finjam que as suas empresas são holandesas, que jurem que não têm contas na Suíça».

(Vítor Malheiros, Público, 30.08.11)

 

«O que nos desagrada nos ricos é que roubem. Que nos roubem os impostos, os recursos públicos, o Estado. Não queremos empobrecer os ricos. Queremos é fazer deles pessoas honestas».

(Idem, ibidem)