Pri­va­tizar a RTP e a Lusa será, afinal, o ob­jec­tivo da «si­mu­lação de con­sulta» que cons­titui a no­me­ação pelo Go­verno de um grupo de tra­balho para de­finir o con­ceito de ser­viço pú­blico de co­mu­ni­cação so­cial, co­mentou o Sin­di­cato dos Jor­na­listas. Numa nota emi­tida no dia 17, quando foi pu­bli­cado o des­pacho do mi­nistro Ad­junto e dos As­suntos Par­la­men­tares que tornou co­nhe­cida a com­po­sição da­quele grupo, o SJ ques­ti­onou a in­de­pen­dência e o ob­jecto de uma «missão» que du­rará apenas 60 dias. «É caso para re­cear pela ma­ni­festa pressa em mos­trar ser­viço», alerta o sin­di­cato, que re­a­firma «com­pleta opo­sição a qual­quer pro­cesso de des­man­te­la­mento dos ser­viços pú­blicos de co­mu­ni­cação so­cial» e às in­ten­ções de pri­va­ti­zação, «mesmo que par­cial», dos ser­viços pú­blicos de rádio e de te­le­visão, bem como da agência Lusa.