«No início, também fui um grande apoiante da moeda única, mas hoje acho que o euro é um colete de forças para todos os países que o adoptaram.»

(Gustavo Cudell, empresário português, membro do IFO [inst. independente alemão de estudos económicos», Público, 15.08.11)

«Neste momento, o euro é uma doença crónica para todos os países e os resgates são aspirinas para atenuar sintomas e anestesiar as populações.»

(Idem, ibidem)

«Sem dúvida que a saída do euro dos GIPS [Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, também conhecidas pelo acrónimo, em inglês, PIGS] é a solução»

(Idem, ibidem)

«Se a saída for gradual e negociada, não é nada dramático. Reintroduz-se o escudo, as importações baixam, as exportações sobem, o desemprego cai, o turismo sobe, os imóveis transaccionam-se, o desemprego e o défice baixam.»

(Idem, ibidem)

«Os políticos e banqueiros são marionetas do poder, que está agregado nas mãos dos bancos, incluindo os centrais, no FMI, no Banco Mundial, nas bolsas e em algumas famílias de alta finança.»

(Idem, ibidem)

«Os constrangimentos que sinto como empresário são os mesmos como pai e cidadão, e são os mesmos de milhões de pessoas no mundo Ocidental, que é a de sermos governados por políticos e banqueiros criminosos. Não digo todos, mas alguns.»

(Idem, ibidem)

«A elite do poder alemã segue o mesmo caminho da elite do poder dos outros países. Mas não é verdade que a Alemanha beneficie com o euro, e a grande maioria do povo alemão é contra o euro.»

(Idem, ibidem)

«A Alemanha oferece (através do euro fraco) os excedentes que obtém da sua exportação ao Banco Central Europeu e este financia os défices do países do Sul.»

(Idem, ibidem)

«Sem o euro, a Alemanha teria matérias-primas, incluindo o petróleo, e juros mais baratos e seria muito mais rica.»

(Idem, ibidem)

«Reduzir a taxa social única é uma medida temporária, que adia e agrava os problemas.»

(Idem, ibidem)

«A medida mais importante é negociar a saída do euro. De forma suave.»

(Idem, ibidem)