Protestos de massas em Israel

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, foi obrigado a nomear uma equipa para negociar com os indignados que, no sábado, juntaram cerca de 150 mil pessoas em dez cidades de Israel. Os israelitas manifestam-se há duas semanas em todo o país contra os elevados custos da habitação, a precariedade, por direitos laborais e sociais e melhores salários, entre outras reivindicações.

No fim-de-semana, o povo passou a exigir também a demissão do governo, acusando Netanyahu de procurar manipular as massas e nada fazer para atender às suas demandas.

Em conferência de imprensa, realizada no domingo, os contestatários sublinharam que o povo «veio para a rua para mudar o sistema, mas o primeiro-ministro resolve nomear uma comissão para escapar às suas responsabilidades».

«Netanyahu está a tentar assustar o povo afirmando que a justiça social que reclamamos provocará o colapso económico de Israel», acrescentaram os porta-vozes do protesto.

Ainda na tarde de domingo, centenas de pais desfilaram em Jerusalém e noutras cidades do território para denunciarem o elevado custo da educação e exigirem benefícios fiscais e sociais, e a garantia de serviços públicos para os agregados familiares carenciados.

As chamadas «marchas dos carrinhos de bebé» ocorreram quando os médicos já se encontravam em greve, e precederam a paralisação de cerca de 150 mil funcionários públicos, cumprida na segunda-feira.



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