Na Polícia Marítima a aplicação das novas regras relativas às escalas de turnos e de piquetes, aprovadas em Maio sem contributo da associação socio-profissional (ASPPM), estão a comprovar-se inexequíveis e fonte de conflitos estéreis entre profissionais. Recusando servir de bode expiatório, a associação emitiu um comunicado em que chama a atenção para alguns aspectos, a começar pela responsabilidade do comandante regional, que tem que aprovar (e assinar) as escalas-tipo de piquete. Sendo o regime de turnos total e permanente, o piquete restringe-se aos dias de descanso obrigatório e complementar (domingo e sábado). As horas de serviço têm que ser contabilizadas e aferidas ao fim de quatro meses. A «prevenção» é uma modalidade que não existe e uma invenção ilegal, que deve ser denunciada ao Provedor de Justiça.