Frases
«Só com o estímulo que representa grande parte dos 25 milhões de desempregados da UE voltarem ao trabalho haverá crescimento económico e equilíbrio das contas públicas»
(Domingos Ferreira, Público, 18.07.11)
«O desemprego aumenta assustadoramente, os “contratos de trabalho”, que são a forma democrática de organizar a economia, são demolidos por considerações em que a “força de trabalho”, que não foi feita pela evolução biológica e civilizacional para ser “mercadoria”, se tornou em algo que se compra e se vende, se pega e se deita fora.»
(Fernando Belo, ibidem)
«O ataque actual ao euro [é] cada vez mais descarado, onde se percebe que os chamados “mercados” não o são: mercado é onde se vendem e compram mercadorias, as moedas para isso servem e não para serem elas vendidas e darem lucros fora das vendas, como a especulação das subprimes é exemplo do absurdo a que os financeiros podem chegar»
(Idem, ibidem)
«Esta crise repete a da primeira metade do século XX e produz guerras financeiras em que os países vão caindo um a um»
(Idem, ibidem)
«A ideia de que a capacidade de sacrifício dos povos é ilimitada, só porque os números não batem certo, é uma ideia tecnocrática e não tem dimensão política ou humana»
(Freitas do Amaral, Diário de Notícias, 17.07.11)
«Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos, e a diferença reverte a favor do orçamento alemão»
(Klaus Regling, presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Jornal de Notícias, 18.07.11)
«O que faremos quando concluirmos que o Memorando é não só impossível de cumprir, como também não resolve o problema, antes aumenta a crise?»
(São José Almeida, Público, 16.07.11)
«Na caça aberta à despesa que se vê aí, vão mais umas quantas zonas do País ficar à total mercê do crude [ao acabar-se com linhas de caminho-de-ferro]»
(João Seixas, ibidem)