As perseguições e assassinatos prosseguem no país, dois anos após o golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya. A semana passada, morreu mais um jornalista baleado por desconhecidos, e no mesmo período um clérigo anunciou a partida para o exílio na sequência de ameaças contínuas contra a sua vida.

Adán Benitez, de 42 anos, é o 12.º jornalista assassinado no território desde Março, enquanto que o padre Fausto Milla é um dos muitos activistas de organismos de apuramento de violações dos direitos humanos constrangidos a abandonarem as Honduras após reiteradas ameaças de morte.

Estes acontecimentos ocorrem quando o presidente golpista, Porfirio Lobo, aceitou dialogar com a Frente Ampla de Resistência Popular sobre a solução da crise política e social no país.