Frases
«Para «compensar» os 1600 milhões [de descida da TSU] que assim passarão da Segurança Social para o bolso dos patrões, Passos Coelho decidiu ir buscar, através de um imposto extraordinário equivalente a 50% do subsídio de Natal, 800 milhões ao bolso dos trabalhadores e pensionistas»
(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 05.07.11)
«Cavalgando a maré neoliberal, a CIP reclama, não 4 pontos de redução, mas mais do dobro (8,75 pontos, isto é, uma redução de quase 40% na TSU) (…) só que a CCP não se cala e exige (…) uma parte também para o comércio. E se fizessem como os soldados romanos com a túnica de Cristo e deitassem à sorte?
(Idem, ibidem)
«Não ocorreu ao dr. Passos Coelho, porque por cá semelhantes excentricidades nunca ocorrem a ninguém, uma terceira hipótese, que consistiria em poupar os 800 milhões em vez de habilidosamente os saquear.»
(Alberto Gonçalves, Diário de Notícias, 03.07.11)
«Ninguém aprendeu nada com a grande depressão de 2008, pois as mesmíssimas razões que levaram quase à implosão do sistema financeiro mundial poderão provocar uma nova crise bastante mais grave»
(Domingos Ferreira, Público, 04.07.11)
«Nós não somos carneiros. O povo anda pacífico porque a austeridade ainda não apertou violentamente na barriga.»
(Paulo Baldaia, ibidem)
«Coerentes na sua vocação de bajuladores, continuam a aplaudir o poder. O novo. Encontramo-los entre os empresários grandes ou pequenos, os gestores, públicos ou privados, os comentadores
(Alberto Castro, ibidem)
«É verdadeiramente comovente o carinho com que os media portugueses tratam um novo Governo durante o período do estado de graça»
(António Correia de Campos, Diário Económico, 04.07.11)
«A mensagem que Nobre deixa [com a sua demissão de deputado após dois dias do empossamento] aos eleitores e aos políticos é que só vale a pena lutar por “altos” cargos. Porque os “menores” serão para quem se rebaixar a aceitá-los.»
(Editorial, Público, 05.07.11)