«Os políticos têm de começar a pensar numa saída airosa do euro enquanto ainda há tempo»

(João Ferreira do Amaral, Diário de Notícias, 20.06.11)

«A situação é comparável, com as devidas distâncias, à Guerra Colonial. Durante a guerra, a única coisa que sabíamos é que ela não era sustentável a prazo, que teria de acabar.»

(Idem, ibidem)

«Os líderes europeus têm a noção clara de que há países sem capacidade de crescer nesta situação. Que a austeridade serve num primeiro momento (…) mas no fim os países serão confrontados com um estrangulamento económico. Que não vão criar riqueza que pague as dívidas.»

(Idem, ibidem)

«[A redução da TSU] é um disparate total. Não terá efeito algum na estrutura produtiva porque não faz uma discriminação positiva.»

(Idem, ibidem)

«Não acredito nada na privatização de coisas que são função do Estado, porque os ganhos de eficiência são marginais ou não existem, isso está provado. Não faz sentido algum privatizar as águas – algo que nem vem no plano da troika.»

(Idem, ibidem)

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«Mas a liderança política do Estado que lidera e mais ganha com a moeda única [a Alemanha] continua incapaz de perceber o papel que lhe cabe na crise e continua a geri-la mais na óptica do seu umbigo do que dos seus deveres transnacionais.»

(Editorial, Público, 19.06.11)

«Mais de um terço dos alunos do 6.º ano tiveram negativa na prova de aferição de Matemática. Eis um bom mas triste exemplo do que tem sido o desnorte nas políticas de Educação.»

(Paulo Ferreira, Jornal de Notícias, 19.06.11)

«Ambos [os candidatos à liderança do PS] anunciam a disponibilidade para negociar com o PSD. Assis admitindo acordos. Seguro disponível para negociar.»

(São José Almeida, Público, 18.06.11)

«Nenhum dos governos que legislou sobre serviço público de televisão se preocupou em definir com clareza o conceito e os limites do que seja esse serviço público, abrindo portas (…) [à] ambiguidade concorrencial com o telelixo dos canais comerciais»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 17.06.11)