Frases

«Sílvia Ramos [presidente da distrital de Beja do CDS-PP] subiu às alturas da Rádio Pax apontando aos militantes centristas o vibrante e prometedor caminho do espólio pós-eleitoral: “Este é o momento (…) de correr atrás de lugares!”»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 13.06.11)

 

«De facto, “lugares” são coisa que se trata na intimidade partidária e não na rádio, à vista de todos. À vista e ouvido de todos garante-se “recatadamente”, como Lino Ramos, secretário-geral do CDS-PP, que o CDS-PP “não alimentará clientelas”.»

(Idem, ibidem)

 

«A agenda neoliberal contará com o beneplácito presidencial e com a legitimação e o apoio da troika»

(André Freire, Público, 13.06.11)

 

«Temos 220 mil lavradores pagos [pela União Europeia] para não produzir»

(Título de 1.ª página, Jornal de Notícias, 11.06.11)

 

«Nas legislativas de domingo, a taxa de abstenção atingiu um nível recorde. 41,09%»

(Fátima Mariano, Jornal de Notícias, 12.06.11)

 

«O que significam os 148 mil votos em branco nas últimas eleições legislativas? E os 75 mil nulos? (…) numa democracia a amadurecer como a nossa, temos todos o dever de reflectir sobre o fenómeno.»

(Catarina Carvalho, Notícias Magazine, 12.06.11)

 

«Numa democracia, quando as exigências dos credores estrangeiros entram em confronto com as dos trabalhadores domésticos, pensionistas e classe média, são habitualmente os habitantes locais que têm a última palavra»

(Dani Rodrik, Público, 12.06.11)

 

«Até que ponto é legítima a gestão do país através de um documento que foi assinado por um Governo que não o sufragou?»

(São José Almeida, Público, 11.06.11)

 

«A questão de fundo é a de saber até que ponto é que este ultrapassar da Constituição, em nome de uma salvação nacional expedita, é aceitável em democracia.»

(Idem, ibidem)

 

«Não estamos a falar de uma reconfiguração das características do modelo de organização da sociedade portuguesa por uma espécie de golpe de Estado constitucional?»

(Idem, ibidem)