«Nós pensamos que podemos ter uma tragédia à portuguesa se este acordo [com a troika] for aplicado em toda a sua dimensão»

(Jerónimo de Sousa, Jornal de Notícas, 31.05.11)

«Duas em cada cinco crianças estão a viver em “situação de pobreza” / Estudo encomendado pelo Governo revela que o grupo etário até aos 17 anos é o mais vulnerável à pobreza, tendo ultrapassado o dos idosos»

(Título e pós-título de 1.ª página, Público, 30.05.11)

«[As pinturas da CDU nas Escadas Monumentais de Coimbra] Como mensagem, é clara e não é ofensiva nem insultuosa para ninguém. Como atitude, é a que se espera de uma força política em tempo de eleições (…). Esteticamente, é bem conseguida. (…) Trata-se, portanto, de um acto normal no espaço e no tempo que vivemos.»

(Manuel Correia Fernandes, Jornal de Notícias, 29.05.11)

«O que vai salvar a Europa não é o dinheiro. O que vai salvar a Europa é a política, outra política.»

(Pedro Santos Guerreiro, Jornal de Negócios, 27.05.11)

«O PS, o PSD e o CDS (…) continuam a falar como se os sucessivos governos que há 30 anos comandam fossem senhores de uma história de sucesso. E o seu currículo de gestão política fosse brilhante e tivessem transformado Portugal num país próspero e de belíssimo nível de vida.»

(São José Almeida, Público, 28.05.11)

«Surdos aos protestos. Cegos à abstenção e ao voto em branco. Mudos em respostas reais para problemas reais de um mundo real (…) Tornam assim explícito que apenas estão interessados em perpetuarem-se no poder, dispostos, por isso, a assinar todos os memorandos»

(Idem, ibidem)

«A dança (a três) continua. Mas com um dado novo e significativo: PS, PSD e CDS apresentam-se a eleições com o mesmo programa de governo. O eufemisticamente chamado acordo que esta troika assinou com a outra troika, a do FMI/BCE/UE.»

(António Vilarigues, Público, 27.05.11)

«O maior problema de Passos Coelho é precisar, sempre que diz alguma coisa, de que venha alguém explicar o que quis dizer.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 27.05.11)